quarta-feira, 15 de agosto de 2012

23rd




Definir é uma coisa que eu nunca soube fazer muito bem. Você pode saber do que se trata, mas explicar para os outros é quase uma missão impossível. Apesar de toda a confusão, eu sempre pude me gabar que eu conseguia enrolar: eu podia ter trabalho, mas no fim as pessoas saíam satisfeitas com a minha resposta. O que é cosseno? O que é parcimônia? O que é patrimônio? As respostas vinham. Mancas, mas agradavam. Até que eu percebi que não. Certo dia eu descobri que existiam coisas mais difíceis de definir. Foi no momento em que uma pessoa entrou na minha vida. Eu achava que tinha muito, eu achava que sabia tanto, e julgava coisas de forma tão errada que eu até me assusto em relembrar. Eu pensava em pessoas, eu almejava coisas que hoje pra mim não fazem o menor sentido. Foi numa tarde de outono, mais precisamente, que eu esqueci completamente até mesmo a definição de definir! Eu me perdi em braços, em mechas, em olhos, que de repente pareceram ser a única coisa que importava pra mim. Era como se pela primeira vez eu tivesse olhado de verdade pra uma coisa que sempre esteve ali, me encarando e gritando pra que eu visse. Talvez eu estivesse prestando atenção nas coisas erradas. O meu mundo passou a girar em torno de uma só razão. Eu percebi que nada tinha sido o bastante e nem chegava aos pés do que eu passei a sentir. Pela primeira vez eu tinha descoberto algo de verdade. De repente era ele, a minha razão pra continuar. E então, o dia 15 de Agosto – que, olha... Por acaso é hoje! – passou a não ser apenas mais um dia como sempre fora... Passou a ser o dia em que eu deveria comemorar o nascimento do motivo que eu tenho pra seguir vivendo nesse exato momento. Mais um dia em que eu escrevo sozinha, e rio sozinha e comemoro sozinha, esperando quando eu vou poder compartilhar de algum momento assim com ele. Contando só com a sorte e com a esperança de que algum dia ele pelo menos saiba o quando mais um ano da sua vida pode ser importante na minha. O quanto a sua saúde me faz feliz e o quanto o seu sorriso me cura de qualquer coisa. Mais um ano aguardando ansiosamente pra que no dia em que se conseguir, que não seja tarde demais. É mais um ano pra eu dizer o quanto esse é um Feliz Aniversário e o quanto eu desejo que ele continue assim, desse jeitinho que ele é, com todos os seus defeitos e com todas as suas qualidades, porque é esse homem. É esse homem que me prende dessa forma. São tantas criticas e tantos que não entendem. É tanta gente desacreditada, tanta gente que ri. É tanta pena e tanto deboche. É tão difícil só pra eu conseguir entender, quanto mais conseguir explicar pra mentes cheias de desconfianças o que eu sinto. É tanta raiva, tanta inveja e tantos pensamentos medíocres que eu – que me julgava uma boa explicadora – desisti. Desisti de explicar, até porque há muito tempo desisti de entender. Desisti de buscar pessoas pra falar e tentar definir a primeira coisa na minha vida para a qual eu não encontrei definição. Como dar nome ao frio na barriga, ao sorriso idiota? A lágrima fujona, ao lábio mordido de desespero? Ao tremor repentino, às pernas bambas? Ao terror, ao êxtase? A todas as contraditórias coisas que eu sinto com até o mínimo da sua presença? Num show, numa foto, numa voz... Como explicar o coração palpitando tanto até chegar o momento que você não consegue entender, mas ele simplesmente parece ter parado de vez? Como definir o indecifrável? Leonino, convencido, centro das atenções. Idiota, divertido, contador de piadas. Cafajeste, sedutor, destruidor de corações. José, Danger, Joseph Adam Jonas. Dizem-te tantos, te definem em montes. Pra mim todos são válidos, todos existem e eu não gosto de discordar de nenhum. Mas pra mim, e só pra mim, eu gosto de poder ter a certeza que – mesmo longe, mesmo que não seja verdade e mesmo que nunca dê certo – pra mim você só pode ser uma coisa. Ainda que eu não tenha conseguido a definição dos imateriais, eu não me envergonho de forma alguma em dizer que quando vierem a mim e me fizerem a mais simples pergunta: “O que é Joe Jonas?”, eu não terei dúvidas em responder, por todos os meus dias e muito além deles: “O amor da minha vida”.

Por: Beatriz Oliveira

Eu te amo, Tchumilo.
E ainda que o mundo vire, que o tempo passe, que tudo mude... 
Você vai ser sempre VOCÊ.

HAPPY BIRTHDAY JOE!!!

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